PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE O USO DO CÓDIGO QR NO ESTUDO DO PLANO CARTESIANO

Autores

Palavras-chave:

Tecnologias digitais, Código QR, Ensino de Matemática, Plano cartesiano.

Resumo

O objetivo do presente artigo foi investigar as percepções dos estudantes sobre o uso do QR Code no estudo do plano cartesiano, um código bidimensional de leitura rápida, que pode ser “escaneado” pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmera. Primeiramente, foi realizada uma intervenção pedagógica, com sessenta e um (61) estudantes, do 7º ano do Ensino Fundamental, de três (3) escolas públicas localizadas em distintas cidades do Rio Grande do Sul. Essa intervenção pedagógica foi elaborada pelos professores em uma formação continuada. Posteriormente, os estudantes responderam um questionário com cinco questões, o qual foi submetido a análise de conteúdo e alguns dados expressos em nuvens de palavras. Os resultados apontam que apenas 15% dos estudantes participantes da pesquisa conheciam o código e, desses, apenas 3,2% já havia utilizado o código na escola. Em relação a intervenção, 71% dos estudantes avaliaram como muito boa, 18% como boa, apresentando que as aprendizagens foram referentes ao próprio código e ao conteúdo plano cartesiano. Sendo que a localização dos pontos no plano cartesiano foi também a maior dificuldade citada pelos estudantes. Por fim, enfatiza-se que não basta apenas a inserção da tecnologia digital, o uso planejado, mediado e avaliado é que poderá contribuir para a aprendizagem dos estudantes.

Biografia do Autor

Carla Denize Ott Felcher, UFPel - Professora Formadora UFPel/UAB UFRGS - Doutoranda

Licenciada em Matemática pela Universidade Católica de Pelotas - UCPel, especialista em Educação Matemática pela mesma Universidade. Especialista em Pedagogia Gestora com ênfase em Administração, Supervisão e Orientação Educacional pelas Faculdades Integradas da Rede de Ensino Univest - Santa Catarina. Especialista em Mídias na Educação pela UAB/UFPel. Mestra em Políticas e Gestão da Educação, CLAEH, Montevídeo. Mestra em Ensino de Ciências e Matemática pelo PPGECM/UFPel. Atuou como professora no Departamento de Educação Matemática - DEMAT - IFM/UFPel. Atualmente é Coordenadora dos Estágios Curriculares da UAB/UFPel e professora de Matemática da rede municipal de Canguçu. Doutoranda no Programa Educação em Ciências: Química da vida e saúde, pela UFRGS. Pesquisa principalmente sobre o Ensino de Matemática, Tecnologias Digitais, Formação de Professores e Educação a Distância

Vanderlei Folmer, Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, Brasil.

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria (2002), graduação em Letras - Português e Inglês pela Universidade Paulista (2015), mestrado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007) e doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica) pela Universidade Federal de Santa Maria (2004). Atualmente é Professor Associado na Universidade Federal do Pampa - Campus Uruguaiana. Tem experiência nas áreas de Educação em Ciências e Bioquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação em Saúde, Interdisciplinaridade no Ensino de Ciências, Bioquímica de Produtos Naturais e Diabetes mellitus.

Luciane Hax, Cursando Especialização na FURG.

Graduação em Matemática pela Universidade Federal de Pelotas em 2014.
Professora de Matemática da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Izolina Passos.

Luciano Brasbiel Coiro, Cursando Mestrado na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

Mestrando em Docência para Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS - 2019/2), pós-graduado em Especialização para Professores de Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG - 2018), licenciado em Matemática pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel - 2014). Atualmente é professor da SEDUC-RS e tutor presencial da UFPel. Tem experiência na área de Educação Matemática, com ênfase em Ensino e Aprendizagem de Matemática, atuando nos níveis fundamental, médio e como tutor presencial do curso de Licenciatura em Matemática da UFPel.

Matheus Santos Oliveira, Especialização em Impactos da Violência na Escola pela ENSP/Fiocruz

Formação Curso Normal /Magistério - Instituto Estadual de Educação Sapiranga - 2010, Graduado em Licenciatura em Matemática pela UFPel, 2014/2, Especialização para Professores de Matemática oferecido pela FURG - 2018, cursando Especialização em Impactos da Violência na Escola pela ENSP/Fiocruz. Experiência no Ensino Médio, com as disciplinas de Matemática, Física e Seminário Integrado; Matemática de anos finais; e experiência com anos iniciais. Atualmente professor de Matemática e Informática no município de Sapiranga/RS. Possui interesse em Modelagem Matemática, uso de mídias na educação, neuroeducação, construção do número pela criança e Educação à Distância.

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Publicado

2023-12-14

Como Citar

Felcher, C. D. O., Folmer, V., Hax, L., Coiro, L. B., & Oliveira, M. S. (2023). PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES SOBRE O USO DO CÓDIGO QR NO ESTUDO DO PLANO CARTESIANO. Revista De Educação, Ciências E Matemática, 13(3). Recuperado de https://granrio.emnuvens.com.br/recm/article/view/5854